terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Perspetivas #violenciadomestica


No passado dia 20 de Fevereiro realizou-se uma palestra sobre violência doméstica na Biblioteca Municipal de Águeda, organizada pelo Rotary Club de Águeda e que contou com a participação dos oradores  Dr. Tiago Santos, Psiquiatra - DPSM do Centro Hospitalar do Baixo Vouga,  Dr.ª Isabel Lemos, Psicóloga - NAVVD da Caritas de Aveiro e  Dr.ª Teresa Neves, Psicóloga – Centro de Saúde de Águeda.

O #TWSblog marcou presença e posso dizer que gostei bastante do debate de ideias que surgiu nessa noite.

A violência doméstica é um conceito que tem evoluido e que se tem adaptado a novas realidades sociais.

Não pode haver uma unica posição, visão nem solução pois é algo transversal e que tem de ser abordado sob diversas perspetivas:

da parte da vitima
da parte dos agressores
da parte dos filhos
da parte das famílias, quer da vítima quer do agressor
da parte dos amigos
da parte dos médicos
da parte dos psicólogos, quer da vítima quer do agressor
da parte dos juristas
da parte das forças policiais,

em conclusão, cada sujeito que entre em contacto, direto ou indireto, com uma das partes envolvidas, tem uma visão diferente dos outros.

A violência doméstica tem também de ser encarada analisando a própria vitima, o seu contexto, pois a vítima pode ser jovem, idosa, pode ser esposa, pode ser marido, pode ser uma filha, ou um filho, uma irmã, um irmão, um avô, uma avó, um namorado, uma namorada.

E quanto ao agressor coloca-se a mesma questão. A ideia pré-concebida do marido agressor está ultrapassada e na minha opinião talvez a menos problemática.

A violência no namoro é algo de mais profundo pois se não invertermos comportamentos nos jovens, estamos a criar problemas maiores nos adultos futuros cidadãos da sociedade.

Projetar uma sociedade de melhor qualidade implica ser interventivo nas camadas mais jovens, sem deixar de ter uma postura ativa nos adultos.

Aí, coloca-se a necessidade de implementar uma estratégia de ajuda no apoio à subsistência e sobrevivência das vitimas.

E, é preciso falar, reabilitar o agressor. É fundamental. Ele não pode ser esquecido na sociedade, deixado desamparado, pois ele próprio é vitima dos seus atos, da distorção em que a sua mente vive.

Cumprir uma pena e depois ser libertador na sociedade, sem ter sido feita uma intervenção junto do agressor, não vai fazê-lo mudar de perspetiva quanto ao fundamento e consequências do seu comportamento.

Ou seja, lidar, tentar resolver, procurar soluções para as situações de violência doméstica implica uma mente aberta, sem preconceitos, de modo a procurar soluções de longo prazo que resolvam em concreto a situação.

Mas só existirão soluções concretas se houver um esforço conjunto dos vários setores da sociedade, de todas as pessoas. Tem de existir sensibilidade de que estas situações exigem o envolvimento de toda a sociedade.

Os meus parabéns ao Rotary Club de Águeda pela iniciativa e pelo modo como organizou toda a conferência, incluindo a excelente escolha dos oradores bem como o momento musical simplesmente fabuloso com que a audiência foi brindada. Sem deixar de salientar o espirito interventivo do publico, que contribuiram para um debate enriquecedor.

PCf 
#twsblog

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Hey, you! #falardeempreendedorismo



"eu não ensino os meus alunos, eu crio-lhe condições para eles aprenderem"

albert einstein



Falar de empreendedorismo é um tema interessante e que nos leva a horas infindáveis sob conceitos, perspectivas, estratégias, imensos pontos de vista.

Já por si, questionar, analisar, argumentar, debater, é uma atitude inconformista perante verdades e padrões estabelecidos.

Do meu ponto de vista, em sentido lato, um empreendedor é um inconformista ativo. 

Na verdade, o empreendedorismo não se ensina, não se dão conceitos e estratégias e pronto, "se assim atuares, serás um empreendedor". Não. Absolutamente, não.

O Empreendedorismo constrói-se, está no DNA de uma pessoa. O professor precisa de se colocar ao nivel do aluno e a aprendizagem ser baseada na prática, na resolução de problemas. Perante a habilidade e destreza do aluno na resolução do aluno, estaremos, ou não, em boas condições de vir ali a ter um ser que empreende.

Para isso, é preciso que o docente saia da sala de aula, é preciso que se deixe de lado a ideia de que os testes são os meios de avaliação dos alunos. Conceito ultrapassado e que é o mais comodo. Dá-se matéria e depois agendam-se os testes. Estudam para os testes e atribuimos as notas.

Consequências?

É que decorar para os testes é algo relativamente fácil, só depende da pre-disposição do aluno em perder algumas horas a fazê-lo. O aluno prepara-se para o teste. Mas, prepara-se para a vida, para o mercado de trabalho? Para ser produtivo num plano global chamado sociedade?

Um empreendedor tem, desde logo, ter a perfeita noção de que está inserido numa sociedade e de que o avanço de um é o avanço e evolução do todo. Se não, não precisa de ser empreendedor. Deste ponto de vista, um egocêntrico não vê a necessidade de ser empreendedor. E ganhar dinheiro com uma ideia ou um projeto não significa que essa pessoa é empreendedora.

E todo este processo de evolução do ser humano, de viver e sentir autonomia em correr riscos e não ter medo de falhar, aliás, esperar até falhar para assim corrigir o que está menos bem, é um processo de aprendizagem ao longo da vida.

Por isso, não é apenas na fase adulta nem apenas no ensino superior que se deve falar nem ensinar empreendedorismo. A origem está nos mais jovens.

E deve ser transversal em todos os meios e estabelecimentos de ensino, bem como abranger todo o tipo de alunos e formandos.

Sou bastante critica de um método de ensino simplesmente expositivo ou teórico. Quanto mais cedo os jovens começarem a terem contacto com o lado prático da vida, com o "mundo lá fora", mais defesas ganham, mais crescem em termos de pensamento, mais ideias surgem pois serão sempre ideias e projetos sem os vícios próprios de quem já tem muita experiência de vida e por isso, deturpa os seus próprios sonhos bem como muitas das vezes, enche-os de medo de falhar por causa de questões sociais. 

Desde o inicio que o ser humano deve ser estimulado a ser solução de problemas, a ser critico e interventivo, a ser autonomo, a saber aprender por si e não apenas programas previamente estabelecidos e que podem ser questionados. O que hoje deve ser ensinado não era o que no passado se defendia nem será o que se irá ensinar no futuro.

Resta-nos também compreender e aceitar que nem todas as pessoas têm o DNA do empreendedorismo e nem gostam de assim ser. São igualmente válidas e extremamente importantes quanto todos as outras. É que o empreendedor é um sonhador nato, e muitas vezes precisamos de alguém que nos chame à terra. Não é ninguem nem pessimista, nem derrotista nem ninguém cheio de medos. Mas precisamos sempre de alguém que vê o nosso sonho de outra perspectiva, para assim questionarmos o mesmo e sobre se estaremos na ação certa para o tornar realidade.

Seja aquilo ou o caminho que quisermos percorrer, acima de tudo, devemos criar nos outros as circuntancias, o contexto, para eles voarem por eles próprios. Só assim um professor estará verdadeiramente em paz consigo, deu asas e condições para voar. O que irá o aluno aprender ou fazer com a sua vida? Isso é que é o fantástico mistério que qualquer professor/formador que vê em cada aluno/formando um pouco de si, vai assistir e apoiar.


Support the weirds that seems strange. They are not. They are taking the action and leading the future.

PCf







domingo, 8 de fevereiro de 2015

embrace the adventure



whatever you are thinking to do this week, get focus on it.

make a list. make a plan.

but stay humble to be flexible when the road isn't so easy.

just remember, you are getting stronger than ever.

in the end, don't think to much.  let go the fear. 

embrace the adventure and take it.

do you want to be normal or do you want to challenge yourself?

PCf













sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

protect your brand || regist@ !


fonte: http://www.e-konomista.pt/

Registar uma marca não é obrigatório mas é mais seguro. A marca é a identidade de uma empresa, é aquilo que a distingue da concorrência, como uma bandeira que diferencia os seus produtos dos outros. Se a marca for registada, o proprietário será o titular exclusivo. Isto dá-lhe o direito de impedir que outros usem, sem o seu conhecimento, uma imagem igual ou semelhante, seja em produtos como em serviços idênticos .
Vantagens de registar uma marca
O registo de marca não é obrigatório, contudo, é aconselhável para proteção da identidade da sua empresa ou produto. Registar uma marca permite:
  • Valorizar o investimento financeiro e intelectual no desenvolvimento de novas marcas.
  • Atribui direito exclusivo, protegendo a sua marca de cópias, nomeadamente, de produção, fabrico, venda ou exploração económica.
  • Impedir que registem uma imagem igual ou semelhante para serviços ou produtos idênticos.
  • Utilização das referencias “marca registada”, “MR” ou ®
  • Ceder o registo ou as licenças de exploração a terceiros, a título gratuito ou oneroso.
Tipo de marca
As marcas podem ser nominativas, ou seja, são representadas por palavras ou letras, figurativas quando representadas por figuras, ou mista quando usam palavras ou letras e figuras. Marcas sonoras, pela representação em pentagrama musical, também são possíveis. Assim como uma marca tridimensional, pela representação do produto ou da embalagem. Podem, ainda, ser marcas representadas por frases publicitárias, situação que é independente da proteção pelos Direitos de Autor.
Que cuidados a ter antes de registar uma marca
Porque os pedidos de registo de marca têm custos, há alguns cuidados que deve ter antes de avançar. Averigue que sinais não podem ser registados, assim como se já existem iguais ou idênticos ao que pretende. Pode fazer essa pesquisa na página do INPI. Além disto, há marcas que não podem ser registadas.
Como fazer o pedido de registo
O pedido pode ser feito online na página do Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Se pretender, também pode fazer o pedido de registo da sua marca numa Conservatória do Registo Comercial, nos serviços do INPI ou enviar os formulários por correio. Contudo, os pedidos feitos online têm desconto de 50% no valor das taxas a pagar.
Para registar a marca deve:
  • Preencher o pedido online
  • Se preferir apresentar em papel, tem que preencher os formulários M1 e M2, respetivamente o “Pedido de Registo de Sinais Distintivos do Comercio” e a “Folha de Continuação”.
  • Efetuar o pagamento das taxas no INPI
Quanto custa registar uma marca
As tabelas de taxas estão disponíveis no site do INPI no link http://www.marcasepatentes.pt/index.php?section=365

Prazos
Os prazos para a concessão de um registo de marca variam. Após o pedido, é necessária a publicação no Boletim da Propriedade Industrial, ao qual se segue um prazo para oposição. Findo este prazo, se não ocorrer nenhuma reclamação ou razões para a recusa, a marca fica registada.

O registo de uma marca é válido por dez anos e pode ser renovado, indefinidamente, por períodos iguais. Tenha atenção: se não renovar, o registo caduca automaticamente. Qualquer alteração que pretenda fazer na marca, implica um novo registo (exceto nos elementos que não prejudiquem a identidade).
 
para mais informação visite o site