segunda-feira, 3 de outubro de 2016

25 years of Nevermind - few and humble words

thunderous rage and hysteria were unleashed on stage turning every moment in a timeless poem of free and naked soul revealing shadows hidden by normality. Paula Cristina Franco


25 years of Nevermind - few and humble words

Aquilo que somos é furjado de sons, palavras, pessoas e momentos que vamos colecionando ao longo dos anos, que vamos retendo na nossa memória e assim construímos a nossa mente.

Os anos que levamos a crescer / evoluir são os anos que levamos a compreender o que nos influencia.

Quando os Nirvana surgiram, tudo mudou. A nossa perceção de que a raiva contida era a vontade de abanar a normalidade, quebrar regras e padrões sem sentido, e ver o mundo com outros olhos, foi talvez o primeiro impacto da musica de Kurt Cobain. Tudo aconteceu com Bleach, para mim, o melhor album de todos. Não apenas por ser o primeiro, mas porque sinto o Bleach como uma mensagem inteira, que deve ser ouvida da primeira à ultima musica, seguido. Não deve ser ouvido quando se quer mas sim quando se precisa de entender alguma mensagem.

Os Nirvana fizeram despertar aqueles que estavam adormecidos e enclausurados em regras que não se encaixavam. O resultado foi nunca mais conseguirmos encaixar numa sociedade que não queria mudar porque tinha e tem medo do desconhecido.

Nevermind, uma verdadeira obra prima, uma evolução brutal e majestosa de Bleach, espalhou-se pelo mundo como o vento. Nunca foi mais fomos os mesmos depois de Nevermind. Penso que o sucesso de Nevermind foi porque, mais do que a música, as pessoas procuravam uma atitude, um statement, E os Nirvana eram mais do que simples musica, eram ideias, comportamentos, atitudes, moda ou anti-moda, talvez, uma mensagem. Nirvana era uma atitude perante o mundo, em todas as suas áreas.

Música pela imortalidade e glória e não por dinheiro. 

Thank you, Nirvana. You set us free.

Paula Cristina Franco