segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Listen Without Prejudice

Georgios Kyriacos Panayiotou, nasceu em Londres a 25 de Junho de 1963 e deixou-nos no dia de Natal, 25 de Dezembro de 2016. Não podiamos ter um dia de Natal mais triste, depois de um ano dramático na música e no cinema. Os nomes que perdemos este ano e que inspiram gerações são demasiados. Somos abençoados por termos crescido com eles e nos termos moldado inspirados por seres verdadeiramente únicos e míticos. 

George Michael nasceu em East Finchley, Norte de Londres. O seu pai era Kyriacos Panayiotou, um restaurador cipriota que se mudou para a Inglaterra em 1950 e mudou o seu nome para Jack Michael. A mãe de Michael, Lesley Harrison, foi uma dançarina britânica, faleceu vítima de cancro em 1997. George Michael passou a maior parte da sua infância no norte de Londres, na casa que os seus pais compraram logo após o seu nascimento. Durante a sua adolescência, a família mudou-se para Radlett (Leste da Inglaterra) e George Michael frequentou a escola Bushey Meads School onde conheceu Andrew Ridgeley.

Em 1981 formou o duo Wham!, com o seu colega de escola, Andrew Ridgeley

Lançou o seu primeiro compacto a solo em 1984, e a balada "Careless Whisper", tornou-se um hit mundial. Em 1987 lançou Faith, o primeiro álbum solo.

Durante o seu auge, popularizou calças jeans rasgadas e o brinco em forma de cruz em apenas uma orelha, uma marca típica da moda dos anos 80.

Os sucessos foram-se somando ao longo dos anos, e George Michael participou em diversos projetos com outros artistas.

Durante o ano de 2016, George Michael anunciou que estava a produzir um novo álbum de estúdio, a ser lançado em 2017.

Ativista, ao longo dos anos tomou posição contra governos, guerras e injustiças.

Esteve sempre ao lado de outros artistas que erguiam a sua voz por um Mundo melhor.

O seu coração parou antes do tempo.

E nós ficámos mais pobres e assim de repente o céu ganhou mais uma estrela.

Thank you, George Michael, we are heartbroken with your lost.

Paula Cristina Franco



Wham! in China, 1985


Wham! with Sir Elton John

Supermodels, video of the music Freedom, 1990

Live Aid with Sir Paul McCartney and Freddie Mercury


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Rock N Roll Conversations

Desde Las Vegas até à última noite no passado dia 30 de Novembro no México, a tour dos Guns N Roses, a Not In This Lifetime, incendiou as noites e os fãs que tantos anos foram aguardando com esperança por uma reunião entre Axl Rose e Slash.

O destino da maior banda de rock n roll não poderia ser outro senão o voltarem juntos aos palcos e às tours.

Foi verdadeiramente fantástico acompanhar durante estes meses a tour norte-americana e a tour da América Latina através dos fãs que partilhavam cada momento através de lives direct ou através do periscope. 

Foi como se o tempo não tivesse parado e estivessemos de volta ao último ponto, em 1993, com a Use Your Illusion World Tour. Na verdade, senti que era a continuação da UYI dos anos 90, que estava tudo bem e tinhamos de volta a banda mais perigosa do mundo, o melhor frontman e o melhor guitarrista de rock n roll. E sabe tremendamente bem ter Axl Rose e Slash de volta. 
Welcome back, Guns N Roses


***


From Las Vegas to the last night on November 30th in Mexico, the Guns N Roses tour, Not In This Lifetime, set fire to the nights and fans who have been waiting so long for a meeting between Axl Rose and Slash.

The destiny of the greatest rock n roll band could not be other than to go back together on stage and tours.

It was truly fantastic to accompany during these months the North American tour and the Latin America tour through the fans who shared every moment through lives direct or through the periscope.

It was as if time had not stopped and we were back to the last point in 1993 with Use Your Illusion World Tour. In fact, I felt that it was the continuation of the UYI of the 90s, that everything was fine and we had back the most dangerous band in the world, the best frontman and the best rock n roll guitarist. And it tastes great to have Axl Rose and Slash back.

Welcome back, Guns N Roses

Paula Cristina Franco

go the official website to see the pics and more info


or like and follow all the news in the facebook page 






pic by Meegan Hodges
















quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Intemporalidade Parte II

"the end & the beginning
we exist beyond ourselves"
from (Almost) Killed Her Soul
by PCf

Erguemos dentro da Alma
Para a libertar da
Torre do nosso coração,
sentindo as vibrações,
O pulsar dos sentimentos,
Das vontades,
Dos sonhos ousadamente sonhados.

A Intemporalidade
Amanhece & anoitece,
Em cada mar e em cada montanha
Nunca morre.
Vive.
Renova-se.
Em cada instante,
Em cumplicidade com o Tempo.

Paula Cristina Franco
poet








quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Shattered Golden Castles

Tonight we walked through fire
Our tears screamed the despair
The morning did not bring hope,
Although the sun shines timidly,
The clouds covered the dreams,
Bbeliefs, wills,
Fallen and abandoned, we are nothing,
And nothing is without will, without strenght,
Maybe, maybe this is the destination
Of great women and men,
Get lost in the endless days and nights
For, who knows, lead others and others
To find a firm path
To build from the ashes
One world, one hope.

The despair and darkness of some
Are the hope and light of others.

Our turn will come.

Paula Cristina Franco
poet


all rights reserved 



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O Passado Que A Terra Carrega

No documento de doação testamentária efectuada pela condessa Mumadona Dias, ao mosteiro de Guimarães em 26 de Janeiro de 959, consta a referência a "Suis terras in Alauario et Salinas", sendo esta a mais antiga forma que se conhece do topónimo Aveiro.
No século XIII, Aveiro foi elevada à categoria de vila, desenvolvendo-se a povoação à volta da igreja principal, consagrada a S. Miguel e situada onde é, hoje, a Praça da República, vindo esse templo a ser demolido em 1835.
Mais tarde, D. João I, a conselho de seu filho, Infante D. Pedro, que, na altura, era donatário de Aveiro, mandou rodeá-la de muralhas que, já no século XIX, foram demolidas, sendo parte das pedras utilizada na construção dos molhes da barra nova.
Em 1434, D. Duarte concedeu à vila privilégio de realizar uma feira franca anual que chegou aos nossos dias e é conhecida por Feira de Março.
Em 1472, a filha de D. Afonso V, Infanta D. Joana, entrou no Convento de Jesus, onde viria a falecer, em 12 de Maio de 1490, efeméride recordada actualmente, no feriado municipal. A estada da filha do Rei teve importantes repercussões para Aveiro, chamando a atenção para a vila e favorecendo o seu desenvolvimento.
O primeiro foral conhecido de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1515, constando do Livro de Leituras Novas de Forais da Estremadura.
A magnífica situação geográfica propiciou de Aveiro, desde muito cedo, a fixação da população, sendo a salinagem, as pescas e o comércio marítimo factores determinantes de desenvolvimento.
Em finais do século XVI, princípios do século XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando povoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filipina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia.
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado por traição, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III. Por essa razão, e a pedido de algumas pessoas notáveis da cidade, à nova cidade foi dado o nome de Nova Bragança em vez de Aveiro, por Alvará Real de 11 de Abril de 1759. Com a queda do poder do Marquês de Pombal, após D. Maria I se tornar rainha em 1777, logo esta mandou voltar a cidade à sua anterior designação.
Foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 29 de Março de 1919 e Membro-Honorário da Ordem da Liberdade a 23 de Março de 1998.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

something from Leaves Of Grass

Walt Whitman (31 de maio de 1819 - 26 de março de 1892) foi um poetaensaísta e jornalista norte-americano, considerado por muitos como o "pai do verso livre". 

Considerado como o grande poeta da Revolução americana.

Fernando Pessoa, profundamente influenciado e inspirado por Whitman, escreveu um poema de nome "Saudação a Walt Whitman".
"Introduziu uma nova subjectividade na concepção poética e fez da sua poesia um hino à vida. A técnica inovadora dos seus poemas, nos quais a ideia de totalidade se traduziu no verso livre, influenciou não apenas a literatura americana posterior, mas todo o lirismo moderno."

three poems from Leaves Of Grass

***

I have heard what the talkers were talking, the talk of the beginning and the end,
But I do not talk of the beginning or the end.

There was never any more inception than there is now,
Nor any more youth or age than there is now,
And will never be any more perfection than there is now,
Nor any more heaven or hell than there is now.

Urge and urge and urge,
Always the procreant urge of the world.


***

And as to you Death, and you bitter hug of mortality, it is idle to 

try to alarm me.



To his work without flinching the accoucheur comes,
I see the elder-hand pressing receiving supporting,
I recline by the sills of the exquisite flexible doors,
And mark the outlet, and mark the relief and escape.



And as to you Corpse I think you are good manure, but that does 

not offend me,
I smell the white roses sweet-scented and growing,
I reach to the leafy lips, I reach to the polish'd breasts of melons.



And as to you Life I reckon you are the leavings of many deaths,
(No doubt I have died myself ten thousand times before.)



I hear you whispering there O stars of heaven,
O suns—O grass of graves—O perpetual transfers and pro-

motions,
If you do not say any thing how can I say any thing?



Of the turbid pool that lies in the autumn forest,
Of the moon that descends the steeps of the soughing twilight,
Toss, sparkles of day and dusk—toss on the black stems that 

decay in the muck,
Toss to the moaning gibberish of the dry limbs.



I ascend from the moon, I ascend from the night,
I perceive that the ghastly glimmer is noonday sunbeams reflected,
And debouch to the steady and central from the offspring great or 

small.

***

I hear America singing, the varied carols I hear; 
    

Those of mechanics—each one singing his, as it should be, blithe and strong;     

The carpenter singing his, as he measures his plank or beam,     
The mason singing his, as he makes ready for work, or leaves off work;     
The boatman singing what belongs to him in his boat—the deckhand singing on the steamboat deck;
The shoemaker singing as he sits on his bench—the hatter singing as he stands;
The wood-cutter’s song—the ploughboy’s, on his way in the morning, or at the noon intermission, or at sundown;
The delicious singing of the mother—or of the young wife at work—or of the girl sewing or washing—Each    singing what belongs to her, and to none else;
The day what belongs to the day—At night, the party of young fellows, robust, friendly,
Singing, with open mouths, their strong melodious songs.








sábado, 29 de outubro de 2016

The Rising Dawn

The fire burns
With no light
Releasing fear
& despair

Wait for the
Rising dawn
Wild heart

The night ends
& hope is born
With no regrets

The time to come
The time passed away
Life can't be beaten

We are eternal
Dead is an illusion


Paula Cristina Franco
poet



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Blood & Swords

Rise Up
Young Child

Where's your soul?

Lost in the fields
of ancient memories

Find the path
between blood & swords

Cross the river
Of tears & sorrows

Build a castle
Hide yourself
Soldier of never ending 
battles with no regret
Rise Up,
Young Child,
Rise Up.

Paula Cristina Franco
poet 

all rights reserved by the author





domingo, 16 de outubro de 2016

The river carries a secret

Like him, she was disturbed & out of control.

It was his madness & his mind that took her heart.

She was forever in love with him. She was forever lost.

She could love him in silence without anyone knowing, but him.

Because they were the world.

Whatever the river flows, they go beyond.


Paula Cristina Franco
poet 

all rights reserved by the author 



segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Intemporalidade Parte I

A Intemporalidade
das palavras
dos gestos
dos olhares
atravessa o oceano invisível
da nossa existência,
carrega o nobre fardo
da memória
retida
aprisionada
num interior muito nosso,
apenas nosso.

A Intemporalidade
sas coisas
dos momentos
dos factos
percorre o Universo negro
em que mergulhamos
inocentemente, ou não, o nosso
ser.

Paula Cristina Franco
poet
#unconventional #restless #mind


all rights reserved by the author



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

25 years of Nevermind - few and humble words

thunderous rage and hysteria were unleashed on stage turning every moment in a timeless poem of free and naked soul revealing shadows hidden by normality. Paula Cristina Franco


25 years of Nevermind - few and humble words

Aquilo que somos é furjado de sons, palavras, pessoas e momentos que vamos colecionando ao longo dos anos, que vamos retendo na nossa memória e assim construímos a nossa mente.

Os anos que levamos a crescer / evoluir são os anos que levamos a compreender o que nos influencia.

Quando os Nirvana surgiram, tudo mudou. A nossa perceção de que a raiva contida era a vontade de abanar a normalidade, quebrar regras e padrões sem sentido, e ver o mundo com outros olhos, foi talvez o primeiro impacto da musica de Kurt Cobain. Tudo aconteceu com Bleach, para mim, o melhor album de todos. Não apenas por ser o primeiro, mas porque sinto o Bleach como uma mensagem inteira, que deve ser ouvida da primeira à ultima musica, seguido. Não deve ser ouvido quando se quer mas sim quando se precisa de entender alguma mensagem.

Os Nirvana fizeram despertar aqueles que estavam adormecidos e enclausurados em regras que não se encaixavam. O resultado foi nunca mais conseguirmos encaixar numa sociedade que não queria mudar porque tinha e tem medo do desconhecido.

Nevermind, uma verdadeira obra prima, uma evolução brutal e majestosa de Bleach, espalhou-se pelo mundo como o vento. Nunca foi mais fomos os mesmos depois de Nevermind. Penso que o sucesso de Nevermind foi porque, mais do que a música, as pessoas procuravam uma atitude, um statement, E os Nirvana eram mais do que simples musica, eram ideias, comportamentos, atitudes, moda ou anti-moda, talvez, uma mensagem. Nirvana era uma atitude perante o mundo, em todas as suas áreas.

Música pela imortalidade e glória e não por dinheiro. 

Thank you, Nirvana. You set us free.

Paula Cristina Franco