quarta-feira, 13 de junho de 2018
quinta-feira, 7 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
segunda-feira, 14 de maio de 2018
quinta-feira, 10 de maio de 2018
quinta-feira, 19 de abril de 2018
sábado, 14 de abril de 2018
os dias de elaphobolia
I
a estrada que encontrei levou-me ao vale dos dias sem fim
& das noites eternas de sonhos outrora sonhados por outros
& outras de lugares e com rostos que nunca vi
II
foi naquele momento suspenso no tempo que vi para lá
do horizonte que eu ambicionava, e, digo-te,
não gostei das terras desconhecidas que se ergueram
III
abracei o oceano e naveguei por tempestades sem sentido,
procurei a margem de um paraíso que nunca existiu,
pretendi um reino que não se vê daqui da minha torre.
IV
um dia, numa manhã como as outras, o vento parou por instantes
e, longe de mim, senti o destino, inalcançável, ali perto, ali distante,
a sorrir-me por entre o véu da minha mente crente na vontade de mover
os mundos de todos os mundos.
a vontade permaneceu apesar das trevas, o horizonte desvaneceu-se,
mas os oceanos continuam, com navios que não se afundam,
à espera de exploradores sem medos das marés & dos Deuses acima de nós.
P.C. Franco
a estrada que encontrei levou-me ao vale dos dias sem fim
& das noites eternas de sonhos outrora sonhados por outros
& outras de lugares e com rostos que nunca vi
II
foi naquele momento suspenso no tempo que vi para lá
do horizonte que eu ambicionava, e, digo-te,
não gostei das terras desconhecidas que se ergueram
III
abracei o oceano e naveguei por tempestades sem sentido,
procurei a margem de um paraíso que nunca existiu,
pretendi um reino que não se vê daqui da minha torre.
IV
um dia, numa manhã como as outras, o vento parou por instantes
e, longe de mim, senti o destino, inalcançável, ali perto, ali distante,
a sorrir-me por entre o véu da minha mente crente na vontade de mover
os mundos de todos os mundos.
a vontade permaneceu apesar das trevas, o horizonte desvaneceu-se,
mas os oceanos continuam, com navios que não se afundam,
à espera de exploradores sem medos das marés & dos Deuses acima de nós.
P.C. Franco
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sexta-feira, 6 de abril de 2018
os fantasmas que habitam para lá da montanha
A chuva que caiu naquela noite trouxe os fantasmas
que habitam para lá da montanha.
Os gritos assustados ouviam-se pelos vales, ecoando vozes
e lamentos de um amanhecer que nunca chegou.
Partiram todos, ninguém ficou, ninguém mais foi lembrado
ou amado na memória dos corações.
A terra engoliu aqueles que outrora lhe deram vida & esperança.
Não souberam acreditar.
Acorda. Não te deixes consumir pelas trevas que habitam
para além das tuas crenças. Acorda.
P.C. Franco
que habitam para lá da montanha.
Os gritos assustados ouviam-se pelos vales, ecoando vozes
e lamentos de um amanhecer que nunca chegou.
Partiram todos, ninguém ficou, ninguém mais foi lembrado
ou amado na memória dos corações.
A terra engoliu aqueles que outrora lhe deram vida & esperança.
Não souberam acreditar.
Acorda. Não te deixes consumir pelas trevas que habitam
para além das tuas crenças. Acorda.
P.C. Franco
terça-feira, 3 de abril de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
entre os portões de Valhalla e os heróis dos Tempos
os dias são sem fim e repetem-se para lá desta dimensão que todas as noites se deita contigo.
ergue-te e atravessa o caminho que cruza a montanha e,
se os pés te doerem, caminha com a alma.
se te perderes, procura-me no teu consciente, quero que saibas,
que sempre lá habitei, muito antes de seres deste mundo.
quando chegares ao fim e encontrares a praia com a areia branca e as ondas suaves,
quero que saibas que estou para lá do oceano, longe da vista, longe.
mas, se algum dia o sol cair e não encontrares a lua,
os guerreiros que habitam os céus acima de nós, virão,
e levar-te-ão para o sonho dourado onde os portões de Valhalla aguardam
as nobres almas que um dia ascenderam entre os heróis dos Tempos.
P.C. Franco
ergue-te e atravessa o caminho que cruza a montanha e,
se os pés te doerem, caminha com a alma.
se te perderes, procura-me no teu consciente, quero que saibas,
que sempre lá habitei, muito antes de seres deste mundo.
quando chegares ao fim e encontrares a praia com a areia branca e as ondas suaves,
quero que saibas que estou para lá do oceano, longe da vista, longe.
mas, se algum dia o sol cair e não encontrares a lua,
os guerreiros que habitam os céus acima de nós, virão,
e levar-te-ão para o sonho dourado onde os portões de Valhalla aguardam
as nobres almas que um dia ascenderam entre os heróis dos Tempos.
P.C. Franco
domingo, 25 de março de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
Minds Colliding & Collapsing
Modern & Ancient
minds
colliding
& collapsing
every second
in the world we
don't see &
we don't want
to feel
we run, we hide,
closing eyes,
covering the ears,
shutting down the
heart
trying to avoid
& face the truth
in which
we are living
just 'cause
we love more
the lie, 'cause
it's easier
to deal with it.
My friend,
why being finite
when we come from
the never ending sky?
colliding
& collapsing
every second
in the world we
don't see &
we don't want
to feel
we run, we hide,
closing eyes,
covering the ears,
shutting down the
heart
trying to avoid
& face the truth
in which
we are living
just 'cause
we love more
the lie, 'cause
it's easier
to deal with it.
My friend,
why being finite
when we come from
the never ending sky?
P.C. Franco
quarta-feira, 7 de março de 2018
a montanha mais alta, o vale mais distante
Naquela manhã partimos em direção à montanha mais alta
e ao vale mais distante
de todos onde alguma estivemos, algo que não se via comandava
e nós seguimos.
O sol orientava mas sentíamos a falta da lua,
de alguma forma que não compreendíamos,
a escuridão era o nosso porto de abrigo
numa viagem rumo ao desconhecido.
Se algum dia voltarmos,
teremos o outro mundo para contar em histórias infindáveis.
P.C. Franco
e ao vale mais distante
de todos onde alguma estivemos, algo que não se via comandava
e nós seguimos.
O sol orientava mas sentíamos a falta da lua,
de alguma forma que não compreendíamos,
a escuridão era o nosso porto de abrigo
numa viagem rumo ao desconhecido.
Se algum dia voltarmos,
teremos o outro mundo para contar em histórias infindáveis.
P.C. Franco
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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
ramblings
part I
do we come from another life?
are we walking into a future together?
is this our time together?
part II
we could be happy in this crazy life. we can't.
we are dead & buried the emotions.
part III
a road trip of my own through the unveilled
paths of my mind to find myself my way home
part IV
wake up from Dreamland.
try to figure it out in which reality you are now.
open your eyes wide open,
get up.
it's time to conquer the world.
P.C. Franco
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
stories without an end
when sometimes you feel the world will collapse under your skin
you build outside walls believing you'll be safe from the unknown
life is a master of teaching and speaking direct to your mind,
your best friend and worst foe, but she'll always be there, for the good and the bad,
since your first breath to your last one
jump at your own risk, they say,
take the leap of faith, they encourage,
they just don't know you've seen all these in the other life
someone is telling us these through the ancient times
life after life
the same beginning, the same ending
endlessly.
P.C. Franco
you build outside walls believing you'll be safe from the unknown
life is a master of teaching and speaking direct to your mind,
your best friend and worst foe, but she'll always be there, for the good and the bad,
since your first breath to your last one
jump at your own risk, they say,
take the leap of faith, they encourage,
they just don't know you've seen all these in the other life
someone is telling us these through the ancient times
life after life
the same beginning, the same ending
endlessly.
P.C. Franco
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
the giant thunder | o trovão gigante
the giant thunder woke the city and all the people fled
became figures without a name or house or history
because they fled without taking the memories
abandoned feelings and ideas once built
and lifted new walls around the unknown
do not forget what you have already been,
do not build again without knowing who you are,
discover yourself in the roots that you carry within you
do not lose yourself
P.C. Franco
***
os trovões gigantes acordaram a cidade e todas as pessoas fugiram
tornaram-se vultos sem nome nem casa nem história
porque fugiram sem levarem as memórias
abandonaram sentimentos e ideias outrora construídos
e ergueram novas paredes e muros à volta do desconhecido
não te esqueças do que já fostes,
não construas de novo sem saberes quem és,
descobre-te nas raízes que carregas no teu íntimo
não te percas.
P.C. Franco
became figures without a name or house or history
because they fled without taking the memories
abandoned feelings and ideas once built
and lifted new walls around the unknown
do not forget what you have already been,
do not build again without knowing who you are,
discover yourself in the roots that you carry within you
do not lose yourself
P.C. Franco
***
os trovões gigantes acordaram a cidade e todas as pessoas fugiram
tornaram-se vultos sem nome nem casa nem história
porque fugiram sem levarem as memórias
abandonaram sentimentos e ideias outrora construídos
e ergueram novas paredes e muros à volta do desconhecido
não te esqueças do que já fostes,
não construas de novo sem saberes quem és,
descobre-te nas raízes que carregas no teu íntimo
não te percas.
P.C. Franco
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
lá do alto entre as estrelas do universo
Uma mente de génio aprisionada num corpo mortal rodeado de tempos demasiado intensos para serem humanamente suportados.
Tudo à volta de Cobain era para além daquilo que a sociedade, impregnada de valores muito limitados, pudesse entender. Havia uns que entendiam e por isso com ele sofriam a mesma incompreensão; e, havia a larga maioria que não entendia, não compreendia, não aceitava, e, sobretudo, tinha medo. E, por isso, rejeitava e pressionava para que os que se desviavam, voltassem aos valores instituídos, valores muito limitados por preconceitos e ideias pré-concebidas baseadas num pilar: tudo o que não pode ser controlado, é mau. Em suma, o livre arbítrio já é discutido há milénios e sempre com a mesma conclusão: a liberdade de ser, pensar, estar, é má, muito má, leva a que as pessoas não possam ser controladas.
Felizmente houve quem ouvisse, entendesse, seguisse Cobain e a sua banda, os Nirvana.
Confesso que apesar de todo o misticismo, a lenda, a teoria da conspiração, tudo o que foi construído à volta de Kurt Cobain por ter morrido na idade mítica dos 27 anos tal e qual como Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, por exemplo, apesar de tudo isso, eu gostava mesmo que ele não tivesse morrido e ainda hoje estivesse connosco, a dar o seu contributo irreverente na música e na sociedade.
Era um tempo em que as bandas competiam pelo reconhecimento do seu mérito e não por número de bilhetes vendidos em concertos. Vendiam-se discos e não se ouvia através da internet. Era uma questão de honra ter os discos das bandas e quando se é jovem e ainda não se tem dinheiro, era uma atitude juntar dinheiro para se comprar ou então ter um amigo que deixasse gravar para uma cassete.
A música e as bandas devem ser uma filosofia, não são para consumo rápido.
Neste dia em que se fosse vivo faria 51 anos, relembro uma das pessoas que mais me influenciou e que sei que continua a influenciar muitos jovens pelo mundo fora. E é para esses jovens que vai uma palavra de reconhecimento, porque nos tempos fúteis e superficiais da pop atual que anda por aí, haver adolescentes e jovens que descubram Nirvana, é um bom sinal de que o rock nunca vai morrer e vai continuar a salvar e a mudar vidas.
Sei que onde quer que esteja, Kurt Cobain pensa o mesmo. E acredito que é ele próprio, lá do alto entre as estrelas do universo, que inspira todos aqueles que nascidos pós 1994, o ouvem e partilham a sua mensagem.
Parabéns, Kurt Cobain.
P.C. Franco
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Captured Hearts
Because the Temples happen in our mind and
we see, feel, live with our mind and not with our bodies.
But you need to release yourself from your
boundaries and see beyond not only reality but also your body.
You exist everywhere. You are everywhere.
You are like the wind, you never stop in
one place, you’re always moving around. That’s your freedom.
You will never taste another freedom like
this.
It’s not money, it’s not physical
achievements. Real freedom happens when you transcend yourself, when your mind
in no longer attached to a brain, or head or even needs a body.
If you really want to see this reality,
what are you willy to do?
You need to, inside your heart, really want
to be free. Because there’s no turning back.
So the question is, do you want to be free?
Or, are you ready to be free?
Do you know what means to be free?
After you’re free there’s no excuse to some
actions or decisions.
You need to be ready to take responsibility on your
actions because when you’re free, it’s your call.
Whatever you decided, the worlds spins around every heartbeat walking on Earth.
You're not important except to yourself.
P.C. Franco
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
rivers of sorrow
Rebels and warriors built an army
of imaginary weapons and raised invincible flags
that morning the air suffocated us with strength and wheel
of blood and victory
over ghosts from the underworld.
We hided ourselves behind our swords,
we screamed louder than ever
that's a battlefield
that's a battlefield
no one comes back alive
we all let there our tears
rivers of sorrow filled the hills
and marked our hearts with regret
because we doomed eternity with a fervent war
burning to ashes hopes and dreams
we became lonely knights
haunted by what we could be and we never became.
P.C. Franco
of imaginary weapons and raised invincible flags
that morning the air suffocated us with strength and wheel
of blood and victory
over ghosts from the underworld.
We hided ourselves behind our swords,
we screamed louder than ever
that's a battlefield
that's a battlefield
no one comes back alive
we all let there our tears
rivers of sorrow filled the hills
and marked our hearts with regret
because we doomed eternity with a fervent war
burning to ashes hopes and dreams
we became lonely knights
haunted by what we could be and we never became.
P.C. Franco
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