rostos
que vagueiam no silêncio da noite
deambulam sós na ausência de sons
somos
habitantes destinados a vaguear
pelos caminhos sinuosos da escuridão
seres
crentes no momento, no instante
no dia e noite de cada amanhecer
caminhantes que percorrem
a estrada da noite
de cada luar, de cada aurora
sou, és, somos, todos
Paula Cristina Franco